Responsável: Silvia Ribeiro de Souza E mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde surgiram no SUS, na década de 70, quando a população sentiu necessidade de um novo modelo de saúde que fosse de encontro ao modelo vigente na época, o qual priorizava apenas o tratamento da doença e não abordava o ser humano de forma holística, bem como não levava em consideração os saberes e práticas adquiridos ao longo da história (RUELA et. al., 2019; BRASIL, 2006).
Em vista disso, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) surgiram como uma política pública permanente, cuja abordagem é humanizada e centrada na integralidade do indivíduo.
Considerando o sujeito na sua dimensão global, as PICS possuem ações que buscam estimular métodos naturais de prevenção de doenças e recuperação da saúde, utilizando-se de técnicas efetivas e seguras que priorizam o acolhimento, a integração entre indivíduo, ambiente, sociedade e, principalmente, o autocuidado. Estudos têm demonstrado que tais condutas contribuem para a ampliação da co-responsabilidade dos indivíduos pela saúde, favorecendo o aumento do exercício da cidadania (BRASIL, 2006).
Corroborando com os aspectos supracitados, o Projeto de Extensão de Ação Contínua Práticas Integrativas e Complementares no Cuidado da Saúde Física e Mental: uma iniciativa acolhedora que começa em casa, promovido pela Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (FS/UnB), tem por objetivo oferecer atividades como floralterapia, automassagem, yoga, meditação, arteterapia, constelação familiar, entre outras, com o fim de promover o bem-estar físico e psíquico para a comunidade (ver ANEXO).
No contexto do isolamento social provocado pela pandemia do Covid-19, as PICS têm se tornado uma prática de extrema importância para a população, pois elas contribuem no cuidado do indivíduo que se encontra com altos níveis de estresse físico e emocional, gerado pelo medo de adoecer e morrer, trabalho exaustivo e sob risco de perdas afetivas, luto, insegurança e pauperização.
Deste modo, o Projeto de Práticas Integrativas, com o intuito de dar continuidade a sua missão de contribuir ativamente com a promoção da saúde da população, está oportunizando o exercício de suas atividades por meio da página: Comunica FS nas plataformas digitais: Facebook, Youtube e Instagram. Para tanto, o projeto tem contado com o auxílio e suporte de profissionais que se associam de forma solidária, oferecendo suas práticas e apoio para a coletividade.
Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 92 p., 2006. RUELA, L. O. et. al. Implementação, acesso e uso das práticas integrativas e complementares no Sistema Único de Saúde: revisão da literatura. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 11, p. 4239-4250, Nov. 2019. Disponível em: < www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019001104239&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 06 ago. 2020. As práticas integrativas estão sendo divulgadas pela rede social: Instagram: www.instagram.com/comunicafs Facebook: www.facebook.com/comunicafs
Facilitadora: Débora Mai Facilitadora: Patrícia Falcão
Facilitadora: Erica Negrini Lia Facilitadora: Luana Lima |